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Processo Criativo



O processo criativo é uma grande questão entre os artistas. Muitos que não fazem da sua arte o seu trabalho muitas vezes apenas esperam uma luz divida e aproveitam essa criatividade para produzir a sua arte. Quando escrevo isso não quero menosprezar os artistas que não são profissionais, quero trazer que o processo criativo não precisa ser essa luz que parece ser aleatória e divina. O processo criativo pode ser provocado e construído. Na live realizada no instagram @tuifotografia em parceria com @messin.arts chegamos a algumas conclusões sobre o processo criativo.

O processo criativo pode ser provocado. Manter um hábito de produção artística é igual trabalhar com horário determinado. É preciso todo dia produzir um pouco. Se for música é preciso tocar todo dia. Se for desenho, é preciso desenhar todo dia. Se for pintura, é preciso pintar todo dia. Entender o que te impede de praticar ou produzir todo dia é importante e a ferramenta mais importante para isso é o caderno de rascunho.

O caderno de rascunho é um caderno que te acompanha para todas as partes e nele você vai descontar toda a sua criatividade momentânea. É literalmente um conjunto de rascunhos que você leva consigo para onde for. É importante toda vez que você pensar em alguma coisa para desenhar ou qual for a sua arte, colocar nele. Mais tarde ele pode servir como referência para uma obra mais elaborada. É no caderno de rascunho também que pode ser aproveitado os momentos de inspiração em momentos e espaços inoportunos. Quando você está fora de casa e sente aquela necessidade de produzir, mas não tem as suas ferramentas para isso, use o caderno de rascunhos.

Outra ferramenta que pode ser utilizada é ter referências. Siga artistas que você admira. Tenha vários como referência e passar um tempo consumindo a arte deles é sim uma forma de trabalho. Mantendo hábitos de trabalho e o caderno de rascunhos, o processo criativo pode ser provocado. Porque trabalhar com arte é um trabalho como qualquer outro e ele deveria ter um horário exclusivo de dedicação.

A arte Shunga e o período Edo


Esse texto serve como base para as lives de história e história da arte realizadas no instagram @tuifotografia. Nessas lives é trabalhado uma expressão ou obra artística e contextualizada em um período histórico na qual ela foi produzida ou faz referência. Vale ressaltar também que essa análise e texto são feitos por uma pessoa educada como ocidental olhando um país oriental. A arte e a história não são desassociadas da política e esse texto contém termos e interpretações da história ocidental e europeia. O tema dessa semana é a arte Shunga e o Período Edo do Japão (1600 – 1868). Esse período leva o nome porque a principal cidade era Edo, atualmente conhecida por Tóquio.


O período Edo é marcado pelo encorajamento do comércio exterior no porto de Edo, atual Tóquio, e super valorização da cultura tradicional. Foi também um forte período de controle interno através dos xogunatos (sistema militar japonês) e regulamento dos feudos através de um rigoroso código de leis. É um período complexo de certa forma cheia de contradições. Ao mesmo tempo que havia o interesse de fazer política e comércio com os países europeus, havia o grande medo da influência que esses estrangeiros poderiam causar sob a sua cultura. Não distante disso veio o que ficou conhecido por Problema Cristão.

O Japão já era conhecido pelos europeus desde os relatos de Marco Polo, mas foram efetivamente os portugueses os primeiros europeus a chegar e fixar comércio com o país em 1543. Por muitos anos foram os únicos europeus a fazer negócios com os Japoneses e depois com os Chineses, até hoje os museus que eram os palácios da família real portuguesa possuem uma vasta coleção de porcelana chinesa. Com esse contato comercial e consequentemente a fixação de alguns portugueses nas ilhas, trouxe o cristianismo. É importante relembrar que os japoneses possuíam duas religiões que não são exatamente como os ocidentais entendem por religião. O budismo e o xintoísmo podem ser vistos como estilos de vida, mais precisamente o xintoísmo é um dever cívico japonês, e, portanto, a fé cristã e a forma que ela é celebrada era uma grande novidade no local. O Problema Cristão é justamente a ameaça dessa nova religião sob a cultura tradicional japonesa, visto que o xintoísmo era muito importante para manter a política no país.

Dentro do cristianismo veio a noção de culpa. As religiões de origem bíblica trabalham a questão da culpa e da punição. Esse conceito não estava presente no xintoísmo, que via o movimento da vida como causa e consequência, mas não com o conceito de culpa e do indivíduo ter que ser punido pelos seus atos ou atos de uma comunidade que ele está inserido. Como já tratado em lives e textos anteriores, no xintoísmo o ser humano convive com os espíritos, que representam a natureza, os animais e os ancestrais, e deve ser sempre buscada uma boa relação entre esses espíritos e os humanos. Uma boa relação seria o respeito aos recursos naturais e os animais, se produzir e consumir sem prejudicar o meio ambiente por exemplo, e o respeito as tradições. Já no cristianismo vemos a relação entre pecado e culpa. O indivíduo que não obedece às leis divinas e comete os pecados será punido e ele deverá sofrer pelas suas escolhas. Dentro dos pecados temos a luxúria, que é o desejo pelo corpo. Esse pecado vai se desenvolver em uma realidade onde as pessoas sob essa fé iriam se reprimir sexualmente, colocando o sexo apenas como reprodução e retirando qualquer prazer que cabe a ele. O sexo é punível e errado dentro de uma interpretação da fé cristã.


O surgimento, auge e decadência da Shunga se deu dentro do período Edo. Foi neste período, provavelmente em reposta aos estrangeiros que trouxeram a culpa cristã, que teve as famosas gravuras sexuais Shunga. Eram pinturas, xilogravuras e livros que eram comumente dadas como presentes na noite de núpcias. Nessas gravuras eram retratadas posições sexuais de prazer; como sexo anal, sexo oral e beijos. Algumas imagens mostravam sexo com duas pessoas do mesmo gênero e até com mais de duas pessoas. Mostrando que o sexo no Japão do período Edo era de prazer e não de culpa ou apenas voltado para a reprodução. A arte shunga servia para apresentar expressões faciais de prazer e êxtase, dando destaque a órgãos e posições sexuais. Outro importante características nessas obras é o registro indumentário e mobiliário.  Mostrando roupas que eram usadas pelos nobres, assim como cabelo, maquiagem e acessórios. Os móveis e os cômodos também eram do mais alta classe japonesa clássica.


O xintoísmo não considerava o sexo pecaminoso e valorizava o prazer sexual. Embora fosse severamente punível o adultério e casais homoafetivos eram excluídos da sociedade. Podemos ver que mesmo tendo o incentivo da liberdade sexual a sociedade do lado de fora punia quem não se comportasse segundo os valores tradicionais que estão estabelecidos até hoje. Podemos ver uma certa dualidade nesse período; o prazer é permitido desde que seja em privado. A produção desse tipo de arte também era exclusivamente masculina, mulheres não eram autorizadas a desenhar o Shunga, as escolas de arte eram exclusivas para homens. Sendo mais um marco na desigualdade de gênero no país.

Ainda no período Edo, mais precisamente em 1722, Shunga foi criminalizado. A arte continuou a ser produzida, porém a sua comercialização e distribuição foram consideradas crimes. Nos séculos seguintes a arte foi mais uma vez denunciada. No século XX quando os artistas europeus Toulouse-Lautrec e Picasso encontram a arte Shunga, ela passa mais uma vez a ser valorizada, dessa vez por interesse estrangeiro. Em 2009 o museu Picasso de Barcelona fez uma exposição sobre Shunga e a influência que esse movimento artístico causou na produção de Picasso.

O fim da reclusão se deu no final do período Edo, em 1854 com a assinatura do Tratado Kanagawa. Os Estados Unidos atracaram com quatro navios na baía de Edo, atual Tokyo, em 1953 e exigiram uma abertura dos portos. Depois de muitas negociações com o Conselho dos Veteranos do Japão, houve a reabertura de dois portos para o comércio estrangeiro. Essa abertura trouxe uma revolta do povo para o xogunato, o povo quando em contato com os estrangeiros e a melhoria da economia começaram a criticar o governo. Abe Masahiro, líder do Conselho dos Veteranos, tentou buscar novos aliados para manter o poder do xogunato. Abe acabou por construir novas defesas nos portos e escolas de defesa naval com a ajuda de estrangeiros dos Países Baixos. A abertura do país para o ocidente não foi aceita por muitos clãs e Abe foi substituído no ano seguinte por Hotta Msayoshi. Essa reação contra a abertura do país fez fomentar escolas de ensino como a Escola Mito, que era baseada no neo-confucionistas e xintoístas, essas escolas viriam a formar o orgulho nipônico que foi crucial para a estrutura do imperialismo japonês no período das Grandes Guerras Mundiais.


Podemos ver então que a arte Shunga, que precisou de toda uma introdução até chegar nela, teve a sua criação e auge no período em que o país ficou mais fechado para as forças estrangeiras. O mesmo período que logo nas primeiras décadas teve contato com o cristianismo pelos portugueses e tentou extinguir a religião cristã do país. No final desse período o país passa por outra crise relacionada com o estrangeiro e mesmo com os portos abertos a política se volta para dentro do país a fim de preservar a sua cultura.

É infantil dizer que a arte está a parte da política. Nenhum movimento artístico é a parte do meio em que ele é desenvolvido. Assim como o Shunga, uma arte erótica e popularizada japonesa, foi criada durante o período de reclusão do país e parou de ser praticada na seguinte crise política causada pelo contato com o estrangeiro.

Bibliografia:

ARTSY. What is Shunga?. Último acesso em 20/04/2020. Disponível em <https://www.artsy.net/article/editorial-what-is-shunga>
EL PAIS. A culpa, o instrumento de controle das religiões. Acessado pela última vez em 20/04/2020. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/18/eps/1547833302_076496.html>
ÍPSILON. Shunga a arte japonesa onde o sexo é o prazer e não pecado. Acessado pela última vez em 20/04/2020. Disponível em <https://www.publico.pt/2013/12/20/culturaipsilon/noticia/shunga-a-arte-japonesa-onde-o-sexo-e-prazer-e-nao-pecado-328880>
PÚBLICO. Quase metade dos portugueses tem problemas sexuais. Último acesso em 24/04/2020. Disponível em: <https://www.publico.pt/2018/09/04/sociedade/noticia/quase-metade-dos-portugueses-tem-problemas-sexuais-1842934>
ÚLTIMO SEGUNDO. Museu Picasso expõe ilustrações japonesas que inspiraram erotismo do pintor. Último acesso em 24/04/2020. Disponível em <https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/museu-picasso-expoe-ilustracoes-japonesas-que-inspiraram-erotismo-do-pintor/n1237607536381.html>
WIKIPÉDIA. Relações entre Japão e Portugal. Útimo acesso em 24/04/2020. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_entre_Jap%C3%A3o_e_Portugal >
WIKIPÉDIA. Período Edo. Último acesso em 24/04/2020. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_Edo#Fim_da_reclus%C3%A3o>

Full Metal Alchemist e as referências a Segunda Guerra Mundial



Esse texto tem como objetivo servir como base para as lives realizadas no instagram @tuifotografia. No presente trabalho será trabalhado a relação entre o anime Full Metal Alchemist de Hiromu Arakawa e os fatos da Segunda Guerra Mundial. Vale lembrar que essa é uma visão ocidental sobre a história, ou melhor dizendo, eurocêntrica. Mesmo se tratando de uma obra japonesa e alguns fatos sendo da atuação do Japão nesse período ainda é o ponto de vista de uma pessoa que estudou a história mundial com fontes eurocêntricas.

É bem explícito as referências as grandes guerras mundiais dentro da obra Full Metal Alchemist. Podemos começar por todos os sobrenomes dos militares serem referências a aviões de guerra. Mustang é referente ao caça North American P-51 Mustang, Hawkeye é o avião tático Grumman E-2 Hawkeye, Hughes é o hidro avião Hughes H-4 Hercules e Armstrong é o avião de bombardeio britânico Armstrong Whitworth A.W.41 Albemarle.

Podemos ver também o fascismo já instaurado na trama; quando nem os próprios militares percebem o mal que fazem para as outras pessoas. Eles estão convencidos de que fazem isso para um bem maior e que a limpeza étnica que fizeram em Ishival foi uma defesa. Quando o Comandante Hughes descobre o que estava por trás daquele ataque a Ishival ele é cruelmente assassinado. A alquimia na obra, que é vista como um elemento fantasioso, pode ser interpretada como experiências com armas biológicas. O alquimista Shou, desesperado para obter resultados e manter os seus status, comete o ato insano de fazer transmutação com a própria família. Primeiro com a sua mulher e depois com a sua filha. Aqui podemos desenvolver como os cientistas que faziam testes nos campos de concentração, e não foram apenas os alemães que fizeram isso e não apenas com os judeus, não viam mais a humanidade nas suas vítimas e eram capazes de fazer coisas desumanas para obter um resultado. Que podia até ser registrado de uma forma diferente para as autoridades para que não soubessem o que estava realmente acontecendo dentro desses campos. Como podemos ver que Shou não informou ao exército que a primeira quimera falante que ele havia feito era a sua mulher.


Toda a história de Full Metal Alchemist se passa logo após o conflito que levou ao grande massacre do povo de Ishival, uma região desértica e distante da capital que sempre esteve em conflito com a mesma por que por muito tempo não era consideram cidadãos. Foi na guerra contra Ishival que os Alquimistas Federais foram usados pela primeira vez, ou seja, foi nesse guerra contra um povo indefeso e em menor número que foram usadas pelo primeira vez as armas biológicas. Podemos ver que o povo de Ishival é racializado: eles possuem as mesmas características de tom de pele, cor de cabelo e dos olhos. E durante as cenas que mostram esses ataques os soldados também foram racializados, que aqui podemos interpretar como ambas as partes tinham uma etnia e elas estavam se enfrentando e uma delas era obviamente mais forte que a outra.


Fazendo a conexão com as grandes guerras mundiais no mundo real é importante contextualizar o Japão no período anterior. Na Primeira Guerra Mundial o Japão era aliado da Inglaterra e forneciam armamento e equipamentos além de tecidos e medicamentos. Como o ocidente estava em guerra, não havia demanda o suficiente para abastecer tudo o que eles necessitavam. Então, mesmos com os altos custos de transporte, era benéfico trazer esses itens do outro lado do mundo. As fábricas eram no território japonês, mas os recursos eram retirados da Coréia que havia sido conquistada na Primeiro Guerra Sino-Japonesa (1894 a 1895). Antes a Coreia era uma península pertencente e com certa autonomia a China; ainda pertenciam ao Império Chinês porem mantinham a sua língua e cultura. Quando foram conquistados pelos japoneses a língua oficial passou a ser o japonês e essa foi apenas uma das mazelas que o Japão fez na península coreana. Com a recuperação da Europa pós primeira guerra mundial, a economia japonesa quebrou. Por ter sido aliado da Inglaterra a sua entrada na Liga das Nações foi quase que automática e o primeiro pedido da mesma foi que ele devolvesse os territórios anexados da China, incluindo a Coreia. O Japão se recusou e começou a sofrer embargos econômicos devido a esse orgulho e resistência.

A quebra da economia do Japão fez crescer o sentimento de nacionalismo dentro do país, que levaria ao fascismo japonês. O diferencial do Japão é que ao contrário dos países ocidentais não houve apenas uma figura que liderava o fascismo: ele foi se desenvolvendo ao longo do período do Império do Japão que são os períodos Meiji, Taisho e Showa. Ou seja, o imperador era o “ditador” deles e as ideias fascistas começavam a crescer desde a Guerra Sino-Japonesa. Portanto quando estoura a Segunda Guerra Mundial no ocidente em 1939, o leste asiático já estava em conflito a muito tempo.

O Japão durante a Segunda Guerra Mundial foi uns dos países do Eixo. Era um acordo entre Alemanha, Itália e Japão que tinham os mesmos interesses e eram países da grande potência ditatorial. Os interesses em comum eram: expansão territorial e a criação de impérios baseado no poder militar e a destruição do comunismo soviético.

Segundo o livro “Salvando a Itália: A corrida para resgatar das mãos dos nazistas os tesouros de uma nação” de  Robert M. Edsel, durante o período ditatorial da segunda guerra mundial dois dos países do Eixo tinha secretarias para confirmar a origem do seu povo. Na Alemanha eles queriam confirmar a ligação do povo alemão com os Vikings. A Itália também tinha para valorizar a história de Roma. Não muito diferente disso podemos citar o Brasil quando Getúlio Vargas proíbe que tenha escolas públicas ensinam outra língua que não o português como primeira língua e falar línguas estrangeiras em locais e eventos públicos. O Brasil na altura era um país com muitos imigrantes e havia cidades inteiras que falavam alemão, ou italiano ou até mesmo japonês. Colocar o português como língua oficial foi para confirmar a história de relação do país com Portugal. Também foi imposto que só brasileiros poderiam estudar em colégios públicos, muitas crianças que de fato nasceram no Japão ou outros países e migraram para o Brasil ainda crianças abriram mão da sua primeira cidadania para poder estudar nos colégios públicos. Na Espanha, Franco fez com que resquícios arqueológicos dos visigodos, presente principalmente no norte da Espanha, fossem distribuídos pelos museus de arqueologia por todo o país e construísse a história de que os espanhóis eram descendentes dos visigodos. Mesmo que algumas regiões mal tivessem os resquícios deles, como na Andaluzia que é uma região muito influenciada pela herança moura, muçulmana. Japão, país que também tinha uma ditadura semelhante ao nazismo e fascismo, não tinha nenhuma secretaria ou lei como essas, porque eles já sabiam que eram filhos do sol devido ao Xintoísmo: religião mais vista como um dever cívico presente na cultura japonesa.

Podemos terminar esse texto pontuando que tanto em Full Metal Alchemist e a história do Império Japonês as ideias fascistas estão tão dentro do contexto que os indivíduos mal a percebem. O fascismo são ideias que desumanizam as pessoas enquanto enriquecem bruscamente uma minoria. No Japão enriqueceu a aristocracia, no anime a riqueza era na forma de pedra filosofal e tanto os protagonistas quanto os vilões estavam em busca delas por um motivo pessoal e emocional.


Bibliografia:

EDSEL, Robert M.. Salvando a Itália. Editora Rocco. 1° edição, 2014. Rio de Janeiro.

HISTÓRIA DO MUNDO. Segunda Guerra Mundial na Ásia. Último acesso em 14/05/2020. Disponível em <https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/segunda-guerra-mundial-na-asia.htm>

ENCICLOPÉDIA DO HOLOCAUSTO. A aliança do Eixo na Segunda Guerra Mundial (artigo resumido). Última acesso em 14/05/2020. Disponível em: <https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/article/axis-alliance-in-world-war-ii-abridged-article>

MEDIUM. O nazismo de Fullmetal Alchemist. Último acesso em 14/05/2020. Disponível em <https://medium.com/@gague_hero/o-nazismo-de-fullmetal-alchemist-1c4a882050fb>.

FULLMETAL ALCHEMIST. A Guerra Civil de Ishval. Último acesso em 14/05/2020. Disponível em <http://rodandoabaiana.weebly.com/o-massacre-de-ishval.html>